Com os sucessivos aumentos de capacidade instalada buscamos também a otimização no uso da água. Além de ser recurso ameaçado por crises hídricas e poluição, é nossa principal matéria-prima para a planta fabril de soluções parenterais de grande volume. A operação das plantas, bem como o uso em torres de resfriamento também utiliza volumes significativos de água.
O consumo de água nas torres de resfriamento está intimamente ligado ao consumo de energia. Com essa premissa, desenvolvemos um projeto de reuso de água e eficiência energética nas torres de resfriamento e nos sanitários dos prédios administrativos. As correntes de água que antes eram destinadas à estação de tratamento de efluentes, hoje são reclassificadas e armazenadas em cisternas intermediárias.
O gráfico mostra que o consumo de água diminuiu em 69 milhões de litros a partir da implementação do projeto no ano de 2016 em comparação ao ano anterior (2015). A empresa se manteve neste patamar de consumo até os dias de hoje como destaca o gráfico abaixo.
A água para alimentar as instalações dos sanitários é armazenada em uma cisterna separada, pois não há necessidade de tratamento prévio para o uso desta água. Todas as correntes que estiverem fora dos parâmetros para utilização no sistema de reuso, são encaminhadas para a estação de tratamento de efluentes.
Os volumes reutilizados são muito expressivos, e os ganhos são econômicos, ambientais e sociais. A água distribuída, como é chamada a água que compramos da concessionária (CEDAE), tem prioridade de abastecimento público ao industrial. A implementação de projetos de reuso de água também diminui a pressão sobre os recursos naturais, desde a captação de água, seu tratamento, distribuição e disposição, possibilitando uma gestão mais eficiente dos recursos hídricos disponíveis e ganhos econômicos em nossa operação industrial.